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O CMN (Conselho Monetário Nacional) e o BC (Banco Central do Brasil) aprovaram a regulamentação que prevê a retirada de circulação das cédulas de Real manchadas por dispositivos antifurto. As notas deixam de ter validade, não podendo mais ser utilizadas como pagamento.
O banco orienta a população que possuir algumas dessas cédulas a encaminhá-las a uma agência bancária, que se encarregará de remetê-la ao BC, onde será mantida sob custódia para análise. Se for comprovado que o dano foi provocado por algum dispositivo antifurto, a instituição financeira deverá comunicar ao portador que a cédula foi fruto de ação criminosa e se encontra à disposição das autoridades competentes para investigação criminal. O portador da nota não terá direito ao ressarcimento do valor correspondente à cédula danificada.
Se ficar provado que o dano não foi causado por esses dispositivos, o banco deverá trocar a nota.
O BC ainda recomenda a população que não receba notas suspeitas de terem sido manchadas por dispositivo antifurto. O objetivo das medidas anunciadas é contribuir para a redução dos casos de furtos e roubos a caixas eletrônicos, ao dificultar a circulação de notas roubadas ou furtadas.
Crimes
A explosão de caixas eletrônicos em diferentes regiões do país tem aumentado. Só em São Paulo, foram mais de 80 casos desde o início deste ano.
Para inibir os crimes, foram adotados os dispositivos antifurtos, que mancham as notas. O sistema está instalado, hoje, em aproximadamente 12 mil caixas no Brasil e em pelo menos 5.000 em São Paulo, segundo a TecBan, empresa que trabalha com segurança bancária.
Na terça-feira (31), a polícia prendeu sete pessoas, que integravam uma quadrilha especializada em atacar os caixas em São Paulo. Todos foram levados para o Deic (Departamento de Investigação sobre o Crime Organizado), na zona norte da capital paulista. Entre os presos estão quatro policiais militares.
CMN
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