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Hebreus e gregos disputam a primazia na invenção da taquigrafia; os primeiros insistem que citações feitas por Davi, no Salmo 44, mencionam a “pena de um escritor veloz”. O povo grego rebate dizendo que o filósofo e general ateniense Xenofonte, 300 a.C., usava um sistema de escrita abreviada. O que se sabe é que a palavra Taquigrafia deriva mesmo do grego (Tachys – rápido; Graphein – escrever). A taquigrafia é, portanto, uma técnica profissional de escrita rápida.
Além de boa assimilação desse complicado ofício, do taquígrafo são exigidas habilidades mentais e físicas específicas para a realização de um bom trabalho. O dia-a-dia desse profissional é marcado por situações que certamente seriam consideradas angustiantes para qualquer leigo no assunto. Suponha-se que alguém, durante uma conversa, esteja falando a uma velocidade de 120 palavras por minuto (velocidade considerada normal, já que muitas vezes falamos bem mais rápido que isso); um segundo de distração e o taquígrafo pode perder completamente o “fio da meada”, e atrapalhar-se na transcrição de um discurso.
Por isso, além de bom conhecimento teórico, o profissional precisa manter a tranqüilidade a fim de construir um texto fiel ao de seu orador. O mercado de trabalho do taquígrafo é vasto, já que a carência de profissionais qualificados é grande. Ele pode atuar nos órgãos de Poder Público, como profissional liberal, em empresas privadas, com participação em palestras, seminários e congressos nas diversas áreas do conhecimento.
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